domingo, 11 de janeiro de 2009

Sunday, August 13, 2006

GARRAFAS JOGADAS AO MAR
Ontem recebi uma notícia, que, para alguns, poderia ser banal. O que seria tudo isso diante de prêmios internacionais? Mas me deu uma das maiores alegrias dos últimos dias. Recebi um telefonema na caixa postal do meu celular, que nunca toca. Ganhei da Raquel para a minha corretorinha da época. Mas me serve mais como relógio. Cronômetro. Mas de vez em quando chama. Ou é a Raquel. Ou o Geraldo que é meu amigo desde a infância, psiquiatra, músico de primeira, não falo mais porque não gosta - ou um e outro. Mas ontem estranhei o número e liguei. Era o Eduardo. Primeiro pensei quer fosse o cordelista metropolitano, aliás, garoto que vai chegar longe - porque tem poesia na veia e uma das coisas que acho magnífica: força de vontade. Deixo em certos momentos transparecer pelo meu olhar que não concordaria de jeito nenhum se pretendesse fama e louros. Mas vejo que segue os mais experientes e, lógico, não sou eu. Há uns caras bons que ele convive e conviveu. Belchior, e pelo que sei, leitor voraz. Théo não sei o quê - compositor. E outros. Mas não era esse Eduardo. Era para a minha grata satisfação o Eduardo Coelho Morgado Rezende. E para quem não o conhece, uma dica: estará lançando um outro livro, que já está disponível na Livraria Cultura. E ainda para quem não sabe: ele é um dos maiores e será, na certa, o maior especialista em necrópoles no Brasil. O cara sabe tudo sobre Vila Formosa. Geógrafo formado na USP, e colega de papo com o Jocenir - mais ou menos em 2002, na Barão de Itapetininga. Mas não é que um conto meu está lá no livro. Com índice remissivo e tudo mais. E tem mais: sei que um grande colégio, onde leciona, um colégio muito tradicional, no parque dom Pedro, fez provas fundamentadas em meus contos. Meu, me fale se isso não é um Nobel ou um Jabuti? Me fale, por favor! Em face das aulas de filosofia, que leciono no estado - provavelmente não estarei lá na Ícone, na quarta-feira. Mas estarei na Cultura para comprar esse livro para a minha galeria. Sou caxias e não falto na escola. Mas estou tentando mudar o meu horário, e se der, estarei lá prestigiando esse meu grande camarada dos Arrabaldes da vida - conhecedor da nossa única e definitiva morada... Salve tanatós... mas longe de mim... Xô, galinha...

Nenhum comentário:

Seguidores

Arquivo do blog

Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.