domingo, 11 de janeiro de 2009

Monday, November 06, 2006

Vale a pena não ler de novo29/07/2006 16:49
Ontem tive o prazer de receber uma homenagem do Clube Caiubi. Poxa, que coisa legal e emocionante. Nunca pensei em receber uma homenagem dessas.Mas o Vlado e o Clube devem ter os seus motivos. Faço os meus textos por uma necessidade intrínseca. Mas receber um reconhecimento é sempre legal. Já fui bastante boêmio, mas estou mais caseiro. Sou librorum. De ficar em casa. Não tenho uma missão para pop. Mas só o fato de saber que Sampa está sempre pulsando é demais. Vi o grupo Percepton, que vai dar muito o que falar. Álvaro Cueva que me impressionou deveras. Deveras mesmo. Ayrton Mugnaini, ex-integrante do Língua de Trapo, que chegou na hora a musicar um pequeno texto meu e me chamar de parceiro. A alegria inconteste e chacrinianaunderground do Vlado, que é um cara muito, muito legal mesmo. Até um Schopenhauriano riria com Vlado. Poder abraçar um colega que, vamos falar a verdade, nunca falhou comigo, e que quero ainda ter uma parceria, já deixei umas letras com ele, mas por enquanto está lá de molho, uma que fala do samba de Sampa, que aqui não é o túmulo do samba - e esse compositor é nada mais, nada menos, que Waldir Fonseca, ou Valdir da Fosneca - é que ele é camaleônico. Mas não dá para entender esse total anonimato, pois tem músicas gravadas com Eduardo Gudin, Rosa Maria, Heitorzinho dos Prazeres (o seu grande parceiro) - Leny Andrade, Anna de Holanda, Beth Carvalho, ( Paro por aqui?)... Estive com a Raquel - que depois de nosso casamento, vai atuar como atriz - aliás a sua colega Ju está no Ruth Escobar - mas ela está só esperando e quero dirigi-la num Granizos dos Deuses de tirar o chapéu. Recebi, também, a companhia da Colega Ieda Estergilda. Discursei , só para contrariar o ambiente (unde), numa provocação minha, muito particular, com umas citações em latim e um grego chinfrim-tupiniquim. Por que só na ABL ? O Caiubi merece. Vi também um poeta da periferia, sabe daqueles caras que saem falando por aí...(aedo grego) fazendo uma bricolagem oralis muito...muito.. valde...demais...interessante... Vi os presentes lendo os meus textos. Causando-me uma estranheza. Mas como disse uma colega escritora que estava por lá: ´Wilson, isso já não mais te pertence... E ela tem razão... Depois encerrei a belíssima sexta-feira... E, mano, se você não tiver tutano depois de certas apresentações, o bicho pega... Depois de Percepton, o aedo oralis, Cueva... (sinceramente o cara tem uma sofisticação de Francis Hime)... É para poucos... Falei então (oún): estão conspirando contra mim... Falei: Vlado,não faz isso comigo... Mas acho que dei o meu recado... Dormi lá pela Augusta e ainda dei o meu giro pela manhã... Passei pela Ícone e fucei Variedades de Valèry, e só não levei porque 44,00 pratas estava já um pouco demais para o meu bolso, mas é livro lido e catalogado no meu índex -- e agora é só ressaca de coca-cola light -- das duas que tomei... Mas é isso aí... Estamos plantando mísseis culturais no coração da cidade... O meu muito obrigado a todos... E alea jacta est... Se tudo dependesse de mim, eu juro que eu jogaria flores no coração do Líbano... Tenham a minha certeza: seriam Pulcrae Rosae non Hiroshimae... E tenho dito...

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Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.