domingo, 11 de janeiro de 2009

Acerca da greve
Instrumento de mensuração do Sistema Capitalista. Um grevista nos moldes atuais, jamais será um transformador radical da estrutura capitalista. Quem pensa de forma diferente, ilude-se. Um grevista, embora possa ter, em seu íntimo, dissenssões com o seu patrão; não tem, por outro lado, dissenssões com o Sistema Capitalista, onde está inserido. O grevista, quando em estado de greve, está, na verdade, num estado de propugnação de realinhamento de preço de sua mercadoria, que é a sua força de trabalho. Por isso, portanto, que vemos o capitalismo em sua maior essência (ousía), quando vemos um grevista em luta. A greve é, portanto, o Fayol e o Taylor de uma pós-modernidade obsoleta e decadente e se torna a cada dia uma insuficiente comensuradora de meros serviços.

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Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.