terça-feira, 30 de dezembro de 2008

TESTEMUNHA DA CONTENDA ESPANHOLA
Foi lá pelos anos de 1970. O Brasil havia derrotado os peruanos, se não lhe falha a memória (3x2). Um gol de Riva (a patada atômica) - com certeza. Era um domingo ensolarado. Jogo terminado. De repente, um alvoroço. Um balão com uma certa dimensão cai. Os mais afoitos engalfinham-se e rasgam o balão com suas sedas finas. Um f.d.p ouve-se numa direção. O que sofre a injúria retruca por pura inocência (um idiota - personagem de dostoiévski) - a briga se alastra. Tijolos nas têmporas, narizes e dentes...Sangue... A terra vermelha amortece um machado afiado... Dizem as más línguas que espanhóis são arrogantes, briguentos, arruaceiros, rabugentos... Do embate das duas famílias - na dança flamenca - perdeu a de Madri - de maior número -- ao pai lhe apelidavam de ´porra maldita´: uma cortesã e oito bandidos - todos saídos daquele saco espanhol. A outra - já de menor número e melhor estirpe - venceu - (dizem que de Córdoba - província advinda dos Mouros). Moral da história: nem sempre quantidade foi sinal de agathogenia.

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Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.