terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ele queria ficar rico. Tentou na loteca, mas não deu; tentou ser traficante em Engenho de Dentro, mas também lá não deu; tentou a sorte em todo lugar desse mundo. A única coisa que ele não queria era trabalhar. A mulher disse-lhe que ele tinha o dom para a coisa. Então começou a escrever qualquer bobagem. A sua mulher gananciosa que é, é que se empreita nas tratativas dos concursos e editoras. Um dia ele acerta a sorte grande, acredita. Espera em breve uma nova lavagem de dinheiro. Para isso lava as escadarias da Penha todo santo domingo. Se a lavagem for boa, talvez, ele acerte na sorte grande. A sorte, muitas vezes, ajuda, mas o bom mesmo é possuir uma gama seleta de amigos, preferencialmente, lógico, como seus mais fiéis julgadores.

Nenhum comentário:

Seguidores

Arquivo do blog

Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.