terça-feira, 30 de dezembro de 2008

As bandeiras...bandeiras verdes; amarelas; azuis; brancas...Cores das matas; dos ouros; dos céus...da paz...Um milhão de pesoas; outros afirmavam: dois milhões; são emoções e mais emoções; são dez... vinte morumbis... Ronaldinho parte como um corisco; dribla um alemão; dribla um dinamarquês; dribla um americano; dribla um inglês... É gol... É gol... É gol... É gol do Brasil...! As bandeiras tremulam; os fogos espocam; há um só grito: vencemos!!! vencemos!!! vencemos!!! vencemos!!! Albertino tentou sorrir e gritar também, mas guardou como um avaro o canino desobturado e fendido pelo tempo; pendeu a cabeça, prendeu o maxilar e como um cão foi farejar as sórdidas latrinas do metrô; e dali partiu para a próxima estação: Paraíso...

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Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.