terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Monday, August 07, 2006

o seqüestrado
Foi seqüestrado por engano. No mesmo dia ligaram para os familiares e pediram o resgate. Pediram no primeiro lancedois milhões de dólares. Mas não aceitaram. Depois de amordaçarem a sua boca e deceparem o lóbulo de sua orelha direira, encaminharam um telegrama, pedindo dessa vez quinhentos mil dólares. Dois meses depois do silêncio tentaram uma nova investida: agora aceitariam trezentos mil dólares...Como prova do seqüestro enviariam pelo correio o indicador, o braço direito e fragmentos do olho esquerdo. Há três dias lhes deram a última chance...Quaisquer míseros dois dólares resolveriam...No cativeiro, Alfredo encontra-se dividido pelas duas famílias, e não vê a hora de recompor-se por inteiro...
#sem revisão final.

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Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.