terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O AMOR PERENE DE ANTONIA
Chegando em casa, cumprimentou todos
os familiares de modo frenético.
todos ficaram estupefatos
com a incomum delicadeza
que o companhava naquela quase madrugada.
no quarto,
dela não tirava
o pensamento.
agora sim acreditava no amor.
jamais sonhou em
encontrar antonia:
altiva, serena, olhares retilíneose curvas discretas.
nos seus lábios,
os lábios carnudos de antonia.
há vinteanos dorme
com antonia,
seu primeiro e único amor.

Nenhum comentário:

Seguidores

Arquivo do blog

Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.