terça-feira, 30 de dezembro de 2008

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15/09/2008
O SARAU
Era um sarau. ´Ele era um maníaco: estuprou a velha oitentona de protuberantes varizes. A velha era gorda, feia, espalhafatosa, cheirava a urina, traía o marido. O marido, ele, amasiado há anos com a melhor amiga de sua esposa -- a amante, uma pérfida senhora inescrupulosa, saía às terças com o feirante da banca de laranja, além dela, havia uma outra, prostituta do número 356 que há tempos traía o outro, seu dileto marido, também, mais um corno juramentado da rua...´ E o grande escritor lia para as paredes vazias, as pessoas, à francesa, retirando-se, e o salão ficando vazio e o soco na cara, no estômago, daquela gentalha -- a pudicícia curvando-se ao valor da verdade; e o escritor continuava, soco na cara daqueles imbecis, lendo para as paredes e as paredes tinham ouvido e a vizinhança tinha ouvido e no outro dia toda a cidade já sabia... o conto não era conto, era relidade...era um contista fajuta de primeira categoria aquele... nem inventar ele sabia...era sim o dedo-duro das mais altas das falsas consciências...

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Quem sou eu

Nascido na cidade de São Paulo em 15 de fevereiro de 1960. Formado em Jornalismo (UMC/1983). Professor titular do ensino médio da disciplina de filosofia. Pós-Graduado, em nível de Especialização, em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pelo Instituto de Psicologia (USP /2001). Entre os anos de 1999 a 2005, fez extensão universitária dos instrumentais de grego, latim e alemão, cursando também mestrado (sem concluir) em educação e filosofia. Autor de dois livros na literatura, do Ensaio Paradoxo do Zero (Fundação Biblioteca Nacional/2003) e do conceito filosófico O Princípio da Identidade Negativa. É verbete nos livros O Céu Aberto na Terra, Sobre Caminhantes, A vocação Nacional da UBE: 62 ANOS, Revista de arte e literatura Coyote.